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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Dom






Por vezes, dou por mim a pensar:” Qual será o meu dom? “
Desde pequeno que ouço as pessoas a dizerem que têm alguma coisa que se realça mais, aquilo que sabem fazer melhor, esta ou aquela qualidade enfim o seu dom. Decidi então pesquisar a definição desta tão importante e complexa palavra. Segundo o dicionário Priberam da Língua Portuguesa, podemos definir dom como: “Donativo; dádiva; benefício; talento, dote natural.”. Após a pesquisa e interpretação dos resultados, decidi reflectir e saber que dádiva inata me foi concebida (...)
O meu dom é um pouco difícil de explicar mas no fundo é uma característica bastante natural. Não, não nasci com nenhum dom digno de ser conhecido, não tenho jeito para jogar Futebol, para engatar miúdas, para escrever, nem tão pouco para ler, no entanto, na minha opinião tenho algo que se destaca em relação aos outros. Todo o á vontade que tenho com as pessoas, a descontração que levo a vida, todos os valores pelos quais me rejo e a forma como exprimo os sentimentos é basicamente aquilo que eu sei fazer melhor.
Pois, o meu dom é ser eu mesmo, e o teu qual
é?

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

2009.

Antes que o novo ano comece, queria fazer aqui um resumo daquilo que se passou em 2009. Como é do conhecimento da maioria das pessoas, 2009 foi um ano em que muita coisa mudou na minha vida. Durante os 12 longos meses tive de altos e baixos, sorrisos e lágrimas, paz e agitação, enfim uma mistura de sentimentos.
Janeiro, mais precisamente dia 25 foi o dia em que celebrei um ano de namoro com a Rute. Decidi mencionar este dia pois foi um momento importante para mim visto que foi o meu primeiro namoro e além disso foi também por esta mulher que eu percebi realmente o significado da palavra “amor”. Pouco tempo depois, já no fim do mês de Março o meu namoro terminou. Inicialmente parecia que o mundo ia acabar, passava dias e dias a lamentar-me daquilo que tinha acontecido, sem saber o que fazer e principalmente sem saber como ultrapassar isso tudo. As saudades daquela que até então era a MINHA Rute eram imensas, tinha sempre na minha cabeça todos os momentos que tínhamos passado, sabia pormenorizar cada momento, cada sorriso, cada toque, cada beijo... No entanto, eu sabia que não podia continuar assim e como tal, com ajuda dos meus amigos consegui ultrapassar tudo e aí felizmente surgiu uma nova vida.
Até ao Verão dediquei-me mais aos estudos (não que seja sinonimo de boas notas ahah), conheci novas pessoas, desenvolvi amizades que pareciam adormecidas e diverti-me com os meus amigos. Pelo meio encontrei os meus dois amores, denominados por Cat’s e Sophie. Ora bem, a Cat’s … Como é que eu conheci a Cat’s ? Foi a Internet ! Comentário para ali, comentário para aculá e pronto conhecemo-nos pessoalmente. Sem sombras de duvidas que foi das pessoas mais importantes que conheci este ano e com o tempo tornas-te essencial para mim. Agora falemos da Sophie, a pequena e linda menina aparentemente fria e rude mas que no fundo é mesmo querida. Conhecia e ainda namorava, e por causa disso ela achava-me louco. Não me podia tocar em nada que eu não deixava, há que manter o respeito ahaha. Ao longo de vários meses relacionava-me mais com a sua irmã, Catarina Rocha, mas com o tempo comecei a falar mais com a Sofia, e daí surgiram os primeiros encontros.
Com a entrada do Verão, das férias e do bom tempo, o meu destino predilecto como é obvio era a praia de Matosinhos. Semanalmente ia para aquela praia com os meus amigos jogar uma futebolada, beber coca-cola e claro apanhar um solzinho. Mas calma, o melhor do verão não foi isso ! Sem duvida nenhuma que o melhor do Verão foram as convivências quase diárias com o grupinho (Sérgio Peixoto, Sofia Rocha, Catarina Rocha, Diogo Queirós e Tiago Costa). Gostei mesmo. Chegava a casa sempre cheio de saudades e com vontade de estar novamente com eles. Não posso passar á frente este capítulo do Verão sem mencionar o nome da Sofia Costa, uma rapariga que gostei imenso de conhecer (:
Fim do verão, começo da faculdade. ISMAI? ISMAI, é a melhor coisa do mundo, vives momentos que nunca pensaste viver, e esperas sempre que estes curtíssimos anos da licenciatura demorem muito tempo a passar. Quero aproveitar estes anos ao máximo mas essencialmente quero sair daquela faculdade com o meu futuro orientado.
Bem, agora para terminar este longo e cansativo texto quero deixar aqui as minhas esperanças para 2010. Espero que toda a gente aproveite este novo ano para corrigir todos os erros que cometeu em 2009, além disso espero sinceramente que haja saúde e alegria para toda a gente. Estes são os votos de,

Sérgio Peixoto.

domingo, 20 de setembro de 2009

Um sincero obrigado


Acho que não pode existir melhor expressão para vos caracterizar do que esta, 'vocês são mesmo lindos' !
Celebrei com vocês o meu 18º aniversario, e espero continuar a celebrar pela vida fora sempre com a vossa companhia. O português está uma porcaria, mas o sentimento esta guardado aqui, no meu coração Juro-vos que foi o melhor dia da minha vida e foi neste dia que me apercebi o quanto eu gosto de vocês e como são todos importantes para mim. Num só dia tive a minha família comigo, os meus amigos mais importantes e além disso inúmeras surpresas.
Um sincero obrigado a todos que estiveram comigo hoje e podem ter a certeza que jamais me esquecerei deste dia. <3

sábado, 22 de agosto de 2009

(In)feliz história.

Trata-se de uma história real e actual. Vou falar de um rapaz com 24 anos, solteiro, amigo do seu amigo, simpático e (quase) feliz. Quase? Sim quase porque há três anos atrás, numa noite, que inicialmente parecia ser igual a tantas outras, lhe mudou a vida.
Nesse dia, bem cedo ele enviou uma mensagem á minha irmã, a convida-la para ir tomar um café após o jantar, e como é natural, visto que eles já eram amigos á quase 18 anos, ela aceitou o convite com todo o agrado. Poucas horas antes desse mesmo encontro, a minha irmã recebe novamente uma mensagem do tal amigo a pedir imensas desculpas, mas que o tal café teria que ser adiado porque ele ia experimentar o carro novo que o melhor amigo dele tinha comprado. E começa aqui a (terrível) história do Bruno (…)
O seu amigo ia na auto-estrada em direcção a um bar, quando de repente um carro que seguia na mesma faixa de rodagem ultrapassa-o de uma forma brusca e repentina. Sérgio, amigo do Bruno, surpreendido com o acontecido descontrola o carro onde ambos circulavam e despista-se. Bruno foi imediatamente transportado para o hospital com ferimentos graves, e com poucos sinais de vida. Ficou em coma durante alguns dias, mas com a sua vontade de (sobre)viver e com a ajuda dos médicos ele conseguiu resistir ao acidente. Esta história poderia terminar aqui se Bruno permanece com as mesmas capacidades físicas/psicológicas, mas não. Quando acordou do estado de coma verificou que tinha-lhe sido amputado o membro inferior esquerdo, e para além disso tinha partido a bacia.
Qualquer ser humano ia abaixo psicologicamente se estivesse no ‘estado’ que ele se encontrava, e como tal ele não foi excepção. São nesses momentos que os VERDADEIROS amigos/amigas se revelam. Ele teve azar com o que aconteceu naquele acidente, mas para além disso teve a triste noção que muitas daquelas pessoas que até então ele considerava, como amigas/os, desapareceram da vida dela tão rapidamente como o trágico acidente que ele sofreu. Existem excepções e este é um dos casos, pois algumas pessoas continuaram a dar-lhe força e permaneceram na sua vida.
(…)
Ouvi toda esta história durante esta tarde e durante longos minutos, reflecti sobre o assunto. Será que aquelas pessoas que eu, neste momento, considero-as como amigos/as, só estão comigo pelo meu aspecto físico, por mandar piadas, por ser social, por gostar de coisas que estão na moda ou então por ouvir aquela tal música que passa em todas as rádios? Hoje em dia, já ninguém dá valor ao interior das pessoas (lengalenga de sempre, mas que é uma verdade incontestada) e premeia-se o aspecto físico para a escolha de um/a amigo/a ou namorado/a.
Já viram em que profunda estupidez este mundo mergulhou? As pessoas zangam-se por estarem no trânsito, por não jantarem as 20h como o habitual e jantarem as 21h20, por o seu clube de futebol ter perdido, por um atraso no trabalho, por uma negativa na escola, enfim por inúmeras razões simplesmente fúteis, comparando com o problema do Bruno.
È com histórias como a do Bruno, que me fazem crescer, que me fazem mudar e que essencialmente me fazem ver o mundo de outra forma (…)

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tenho falta

Sim, tenho falta de algo que nem eu sei explicar concretamente o que é, mas sei que me está afectar a cada minuto que passa. Há momentos em que tenho a impressão que a principal razão para a origem desse sentimento que, pouco a pouco, tem vindo a destruir o meu coração está na falta de ternura e amor.

Depois do último (e diga-se de passagem, único) episodio na minha vida, jurava a “pés juntos” que não ia ter nenhuma namorada durante 1 ano. Queria só aproveitar a vida com aqueles relacionamentos denominados por “curtes”. Mas eu não sou assim; Não consigo ser assim; Não me consigo entregar a ninguém assim;
Às vezes penso que a vida é injusta, pois aquelas pessoas que, por razões de ordem intrínseca, são mais carinhosas e sensíveis são aquelas que, por razões de ordem “universal”, não são felizes no amor.

São nesses momentos que a presença de Deus invade e ilumina a minha vida, porque tenho a certeza que "ele" fará com que as pessoas sinceras e carinhosas alcancem tudo o que pretendem. Os outros?(...) Apenas acrescentam mais um parágrafo às leis universais.

sábado, 4 de julho de 2009

Castelo de areia ...

Num certo dia de verão estava na praia a observar duas crianças a brincar na areia. Estavam a construir um castelo de areia, todas elas com um ar muito feliz, utilizavam baldes e pás para moldarem o seu castelo. De um momento para outro, quando estavam quase a terminar veio uma onda e destruiu tudo o que tinha sido cuidadosamente construído. Aquele castelo que até então tinha torres, túneis e janelas passou a ser um monte de areia sem qualquer significado.
Após tanto esforço por parte das crianças, eu pensava que elas iriam ficar tristes, mas surpreendentemente esboçaram um sorriso e logo de seguida foram brincar juntas e de mãos dadas... Mais tarde começaram a construir outro castelo.
Foi nesse momento que compreendi que em certos momentos da nossa vida, gastamos muito tempo a construir algo que, de um momento para o outro pode ser destruída com uma simples onda. Quando isso acontecer, aqueles que têm a mão de alguém para segurar serão capazes de ultrapassar todos os obstáculos da vida e sorri.
Como tal, as únicas coisas que permanecem na nossa vida são a amizade, a ternura, o amor e o carinho. O resto? É tudo feito de areia ...

Adaptado